Argentinos unem o grito pela Independência Nacional com Lula Livre já!


 

Nove de Julho, esta data nacional de independência desde 1816, à que Peron dava importância com festividades, brindando a soberania nacional com medidas sociais e econômicas concretas de governo, continuou sendo símbolo de luta, de mobilizações por conquistas contra o FMI, acompanhadas pela bandeira argentina, durante todo o período dos governos de Néstor e Cristina Kirchner. Agora, há mais de 2 anos e meio de governo, sem jamais discursar perante o povo, Macri isola-se num ato restrito em Tucumán, enquanto centenas e milhares lotam a Avenida 9 de julho, em Buenos Aires, para protestar contra a sua política entreguista, os acordos com o FMI, a perda de soberania nacional, o desastre social e a falência total da economia atual na Argentina. Leia o documento lido por artistas no final do ato, assinado como “Proclamação popular de 9 de Julho de 2018, A pátria não se rende, Fora o FMI.”

Algo que muito emocionou aos brasileiros residentes ou de passagem por Buenos Aires, neste dia 9 de julho, dia comemorativo da Independência nacional argentina, presentes ao pé do emblemático mural de Eva Peron, compartindo mais esta gigantesca manifestação, inerente à história e ao DNA político do povo argentino, foi o grito unânime, com tantas expressões, por LULA LIVRE JÁ.

Esta reação da liderança dos movimentos sociais e sindicais opositores ao poder do monopólio midiático-judicial atual de “Cambiemos-PRO” surpreende novamente. Seja pela sua enorme capacidade de mobilização social, pontualmente, contra cada medida de ataque aos trabalhadores, aposentados e empobrecidos deste país, seja pela consciência do papel de Lula nos rumos da soberania nacional e popular no Brasil e em toda a América Latina. Como Emir Sader, e muitos comentaristas já disseram, para onde for o Brasil irá toda a América Latina. Ou nos tornamos todos juntos colônia e vítimas do novo Plano Condor, ou recuperamos unidos e avançamos na independência e integração plena latino-americana iniciada na década passada. E o povo argentino tem plena consciência de que Lula deve estar livre, candidato e presidente do Brasil. Com esta convicção já se manifestaram de forma surpreendente e massiva há três meses diante da Embaixada brasileira em Buenos Aires e constituíram um Comitê de solidariedade a Lula que chegou a ir até São Borja e ao acampamento em Curitiba.

Foi confortante para nós brasileiros, constatar que nesta manhã fria e cinzenta de 9 de julho, após o baque do dia anterior, entre a alegria e a posterior tristeza pelo ocorrido com nosso ex-presidente Lula, encontrarmos o calor dos argentinos que não só nos perguntavam dos fatos no Brasil, mas demonstravam que acompanharam minuto a minuto os acontecimentos, via meios internacionais de comunicação e redes sociais confiáveis. A copa mundial do futebol caiu no total esquecimento e Lula passou a ser o grande jogador. A enorme repercussão internacional sobre a justa ordem do desembargador Rogério Favreto, e o escândalo político-judicial das manobras ilegais de Moro e dos poderosos do TFR-4 para tirar Lula da corrida eleitoral onde deverá ser vencedor, é um elemento importante a considerar. É imprescindível agora uma forte mobilização popular nas ruas, nos meios comunitários e jornais populares no Brasil (seguindo o exemplo argentino) para romper com o estado de exceção, a concentração jurídico-midiática do poder vigente e fazer valer a democracia, devolvendo a Lula todos os seus direitos de cidadão e candidato presidencial.

Vejam o vídeo abaixo com valiosas vozes pela independência argentina aos batalhadores brasileiros por um LULA LIVRE JÁ.

Lula Livre Já na manifestação pela independência argentina

Desde Buenos Aires

10 de julho de 2018

 

 

 

 

 

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