Como esperado, os EUA e a UE estão desesperados porque na Venezuela a Procuradoria Geral da República inabilitou Maria Corina Machado e Enrique Capriles, por 15 anos, para cargos públicos por atos de corrupção, de acordo com o disposto no artigo 105 da Lei Orgânica da C.G. de la República. Desde 2015, Maria Corina era investigada pela Controladoria Geral da República e apurava os atos ilícitos; e Enrique Capriles, em 2017, acusado por sua gestão como prefeito de Baruta, verificando-se negociações fraudulentas e atos econômicos em sua gestão e apoio aos tumultos de rua, ao guaidoísmo e às sanções.
Esta medida contra Machado e Capriles tem a ver com as leis da República Bolivariana, porém, os “donos do quintal dos fundos” pretendem violar as decisões soberanas do país, e lançaram-se a tumultuar a situação política internacional com a história de que na Venezuela bolivariana a democracia eleitoral é manipulada pelo chavismo e proscreve potenciais candidatos.
Oponentes competitivos. Elliot Abrams, ex-enviado especial do governo Trump para a Venezuela, declarou que a desqualificação de Maria Corina é o “ponto de virada” na política dos EUA. E garante que Maduro não vai permitir um presidente livre eleito em 2024 e nem mesmo uma eleição parcialmente livre e pode suspender totalmente as primárias da oposição. O império aposta que Machado, sua candidata, será vencedora nas internas de outubro em que participam 14 pré-candidatos de direita. E sujam o terreno, argumentando que Maria Corina Machado está inabilitada porque seria a vencedora das eleições presidenciais de 2024. Os gringos a pressionam a continuar no caminho alternativo ao eleitoral. É por isso que Maria Corina declara que “ela irá até o fim”.
Pode-se entender que ela continuará no caminho do extremismo e ignorará 2024, convocando a uma via de rompimento ou, talvez, de auto-juramentação, ao estilo de Juan Guaidó. Outro interinato? Rejeitou as eleições presidenciais de 2018 e as parlamentares de 2020. Porquê tanto esforço nestas eleições? Sua atitude é tão grosseira que os candidatos da oposição se encontraram e no final ela foi a única que não levantou a mão quando comemoraram a Unidade. Mais uma vez fica claro por onde ela decidiu caminhar: não é exatamente pela via eleitoral.
A oposição autônoma não existe. Está nos planos intervencionistas dos EUA na Venezuela
Na Venezuela, eles conhecem muito bem o Capriles, que foi derrotado duas vezes; um obcecado pela presidência e um privatista raivoso. Ele trabalha de mãos dadas com a UE e os EUA e está disposto a acabar com a PDVSA S.A e deixar o negócio do petróleo nas mãos dos gringos. Na Venezuela, até seus ex-seguidores lhe tiraram o registro e constataram sua total inépcia política.
A pró-ianque, Maria Corina, com seu pequeno grupo, Venha Venezuela, não deixou de ser uma abstencionista crônica. Em 2002 ela, Capriles e Leopoldo Lopez assinaram o ato do golpista Pedro Carmona Estanga, para dar o golpe de 13 de abril de 2002 contra Chávez. Reconheceu e fez parte do pseudo governo de Juan Guaidó que, numa praça, se proclamou presidente interino da Venezuela. Em 2005, reuniu-se com George W. Bush e pediu-lhe que os Estados Unidos nomeassem um presidente “encarregado” pelo país bolivariano, ao mesmo tempo que apoiava um bloqueio total às importações e exportações. Deputada em 2014, apresentou-se na Assembleia da OEA com o cargo de “embaixadora suplente do Panamá”, sendo imediatamente afastada do cargo de deputada da Assembleia Nacional.
Ela desenvolveu uma profunda atividade apátrida que levou Barack Obama em 2015 a emitir a ordem executiva declarando a Venezuela “uma ameaça incomum e extraordinária para os Estados Unidos”. Obama oficializou esta ordem em 2016, apenas 2 meses depois de assumir a Oposição golpista na Assembleia Nacional.
Essa terrível medida imperialista permitiu que os EUA e outros países aplicassem impiedosamente medidas coercitivas unilaterais à Venezuela (929). Ela e seu grupo terrorista fizeram parte dos tumultos de rua de 2014 e 2017 que duraram três meses. Nicolás Maduro, para pôr fim a esta rajada criminosa da direita, com mais de 150 mortos, milhares de feridos e propriedades do Estado atacadas e destruídas pelos terroristas, convocou a Assembleia Nacional Constituinte e desta forma conseguiu vencer a contrarrevolução entrincheirada na Assembleia Nacional, pronta a derrubá-lo, aproveitando-se da maioria absoluta no poder legislativo e tomando o poder com o consentimento direto dos Estados Unidos que atiçou secretamente por trás, e deu cobertura internacional à liderança da ultra-direita golpista para agir desde o parlamento. Maduro, com esta ousada medida, convocando a A.N.C., conseguiu reagrupar as forças chavistas muito dispersas e deprimidas, produto da derrota nas eleições parlamentares de 2015.
Maria Corina Machado, a empresária que fecha com os EUA e os golpistas
Maria Corina, filha do empresário bilionário Enrique Machado Zuloaga, o tempo todo se diferenciou da via eleitoral como ferramenta necessária para a mudança; atacou brutalmente os adversários que buscavam a via eleitoral, alternando com ações terroristas e compromissos diretos com os Estados Unidos, que marcavam o seu campo o tempo todo. Corina opôs-se ao voto e exigiu a invasão direta do território venezuelano recorrendo à aplicação dos acordos do TIAR para acabar com a “ditadura” de Maduro. Hoje tristemente clama, implora e se inscreve como pré-candidata da interna opositora. E como se sua história não a lembrasse de nada, ela se torna a grande democrata concorrendo para se candidatar e pedindo votos!!! Verdadeiramente, como disse Diosdado “cara dura”. Esses opositores não têm dois dedos de cérebro e apenas aproveitam o momento e a oportunidade para continuar prejudicando a Venezuela bolivariana com o único objetivo de serem fiéis aos interesses mesquinhos dos EUA e da UE. Continuam conspirando com governos estrangeiros para destruir a soberania do país e permitir, entre outras, que tirem a riqueza, para apropriar-se fundamentalmente da indústria do petróleo, de todos os minerais, para que a Venezuela retroceda aos anos de bipartidarismo, quando roubaram, reprimiram e encheram o país de pobres dividindo o bolo do petróleo, deixando os venezuelanos fora da mesa.
Os EUA, o grande causador dos problemas da pátria bolivariana, ainda que alguns não queiram entender, vitimizam os desabilitados com o objetivo de dar um novo golpe ao governo de Nicolás Maduro, exigindo, sim, exigindo “eleições limpas, livres, democráticas”, quando todos sabemos que eles, os do Norte, pouco têm a ver com a liberdade e sua força, a maior da terra que usam para oprimir e dominar com sanções, bloqueios e invasões. Neste momento têm a CITGO em sua posse e vão leiloá-la. A CITGO é o maior ativo da PDVSA no exterior. A CITGO opera com 3 refinarias e distribui combustível para mais de 5.500 postos de gasolina em 29 estados dos EUA. Recebe petróleo especial da PDVSA da Venezuela em troca de produtos refinados. Com sede em Houston, é uma das maiores refinarias dos EUA. Dessa forma, tanto Obama, quanto Trump e Biden, condenaram os e as venezuelanas a viver, sob a Ordem Executiva 13.692, no limite de suas possibilidades, combatendo e resistindo a tal violação da dignidade humana. Mas alguns sem alma, como Lacalle Pou, e o paraguaio Abdo, têm coragem de lançar palavras do roteiro dos EUA contra a Venezuela na reunião do Mercosul, pedindo “democracia” naquele país. Felizmente tanto Alberto Fernandez quanto Lula deram o recado correto mostrando que as dificuldades e problemas têm apenas um responsável e se chama bloqueio e sanções!
O governo bolivariano mostra permanentemente sua linha de diálogo e busca de entendimento com todas as forças políticas, empresariais e religiosas e sua firme vontade democrática de votar. Ninguém pode negá-lo, apenas os desleais, mentirosos, serviçais úteis dos planos imperialistas que não enxergam mais longe. Tanto o Comando Sul quanto os governantes e esses políticos fascistas veem a Venezuela como uma ameaça e têm planos militares para se apropriar de suas riquezas, inclusive promovendo novos tumultos de rua com bandos criminosos. O chavismo denuncia que eles concordaram com o “Tren de los Llanos”(Trem das planices), um grupo criminoso de delinquentes, que ocuparia as ruas e geraria o caos novamente, assassinando e incutindo medo na população. E claro, os dólares gringos iriam chover para eles, financiando a violência.
Por isso os EUA liquidaram as reuniões no México entre a Plataforma Unitária e o governo bolivariano, desistindo dos acordos alcançados. Os EUA não querem diálogo, o diálogo joga contra os planos violentos que visam derrubar a Revolução Bolivariana; esse é o principal e único objetivo da extrema-direita na Casa Branca.
A CORRUPÇÃO NA PDVSA E NAS EMPRESAS PÚBLICAS NÃO PODE OCORRER. A Corrupção é a perna fraca da Revolução e opera terrivelmente na PDVSA contaminada por verdadeiras máfias. Na PDVSA, na CVG e na “Cartones de Venezuela”, os funcionários operam fora das decisões do Estado. O petróleo ainda é a fonte inesgotável onde o funcionário corrupto põe as mãos. É onde está o negócio daquele chavismo por conveniência. Os mesmos que olham com desconfiança o crescimento da chamadas Comunas, ou acusam os protestos operários; e seguramente os mesmos entrincheirados no PSUV que realizam campanhas liquidacionistas contra o PVC e outras forças do campo popular. Esses miseráveis anti-povos não têm escrúpulos e com suas vestes bem avermelhadas, abrem portas, criam redes, procuram negócios sujos e conseguem apoderar-se do patrimônio da Venezuela. Ficou demonstrado que a mão do Estado não é suficiente para derrotar esses flagelos. O procurador-geral Tarek William Saab tomou medidas punitivas e prendeu centenas de pessoas ligadas ao negócio sujo; entre elas, altos funcionários que fazem parte do esquema de corrupção na PDVSA e na CVG (Corporação Venezolana de Guayana) dedicada a grandes negócios que incluem funcionários do Judiciário, líderes do PSUV e militares de alto escalão.
O papel do ex-ministro do Petróleo e alto líder chavista, Tareck El Aissami, ainda é desconhecido, e resta saber se ele faz parte ou não conseguiu descobrir a corrupção. Não há dúvida de que Maduro se encarregou das denúncias e recorreu a trazer à tona as denúncias que setores de trabalhadores adiantaram contra dirigentes regionais, chefes ou dirigentes políticos do PSUV, comparsas ou parte direta dos roubos do país bolivariano.
O governo bolivariano deve aprofundar e reforçar a presença dos trabalhadores nas decisões das empresas, no controle e na administração operária que trabalhem com as forças políticas que dirigem a revolução. E assim discutir salários, condições de trabalho, acordos coletivos e fazer parte do povo, das Comunas, das organizações territoriais que encabeçam a Revolução de Chávez. Os trabalhadores em todos os níveis devem ser um guia ativo diante dos problemas não resolvidos do governo, fortalecendo a participação dirigente do povo. O bloqueio não só impede as melhorias salariais ou alimentares, que são muitas, como também é o feedback dos aproveitadores que estão encrustados no Estado e nos organismos públicos, nutrindo-se da política clientelista, do “salve-se quem puder” para que se quebre a cadeia de solidariedade que é natural na vida das pessoas.
Por mais que algumas lideranças tentem enfrentar o flagelo da corrupção e declarem punição aos corruptos e traidores, o caminho adequado que tem mais força é o mecanismo onde a liderança do povo é mais efetiva e não apenas recorrendo a mobilizações e manifestações nas ruas numerosas e combativas. É preciso relançar o modo do povo liderar e participar. Maduro recorreu ao 1×10, para que todas as reclamações encontrem respostas e que medidas corretivas rápidas sejam aplicadas. Essa ideia é válida, mas não pode ser capturada por meios administrativos. O 1×10 é melhor nos bairros, nas aldeias, nas comunidades, nas colinas, escolas, universidades, faculdades e fábricas. Criar órgãos deliberativos e executivos. Sem dúvida, a rota da Comuna é uma rota apropriada e possui grande poder de fogo; as milícias são outra rota forte onde o poder pode ser executado. Desta forma, e creio ser a ideia original de Hugo Chávez, estaria se construindo o caminho para o socialismo.
O caminho continua sendo a unidade do povo e resistir!
Muitos amigos ou participantes do projeto bolivariano não entenderam direito o caminho, inclusive o Polo Patriótico. A maior parte do movimento, AS MASSAS, SÃO CHAVISTAS!!! É aí que se constrói o sujeito histórico revolucionário, o que não exclui as demais forças do campo revolucionário que podem ser muito úteis e necessárias. Por isso é incompreensível que o PCV (Partido Comunista da Venezuela) quebre o acordo e faça um jogo à parte do projeto bolivariano profundamente anti-imperialista, denegrindo o governo chavista, acusando-o de ser o principal inimigo da classe trabalhadora e do povo.
Quem lidera o PCV perdeu o compasso político. Ele propõe políticas anti-bolivarianas com o mesmo princípio da direita da oposição. O Bureau Político não percebeu o cerco imperialista à Venezuela? E das 929 medidas coercitivas ao país? Não percebeu ainda que de 100% dos dólares do petróleo bruto, desde 2014 a Venezuela recebe 1% do dólar? Não entendeu que Rússia, China, Irã estão ajudando a sustentar a revolução? O Irã fornece materiais, técnicos e pessoal para ajudar a PDVSA. O PCV só está interessado no salário? Quem paga o salário e de onde vem? Não entende que os EUA tratam a Venezuela como uma de suas colônias? O governo vem inventando medidas, com recursos escassos, que podem ajudar a recuperar os salários, inclusive, os Bônus que auxiliam os baixíssimos salários; amarrar o salário dos trabalhadores aos aglomerados, aos poços de petróleo que meio garantem um salário decente. Mas vamos entender camaradas, muitas das medidas que são tomadas não estão no receituário marxista. Hoje devemos RESISTIR, resistência que ajuda a respirar E SUSTENTAR a Revolução.
A América Latina e o Caribe vivem condições parecidas
É preciso entender que Trump se deu ao luxo de dizer aos republicanos recentemente que parece uma barbaridade que eles estejam comprando petróleo da Venezuela: “A Venezuela estava pronta para entrar em colapso. Nós a teríamos feito. Teríamos levado todo o petróleo dela.” A chefa do Comando Sul declarou que o interesse dos EUA são os recursos naturais da região. O presidente uruguaio, Lacalle Pou, quer que cada país que faz parte do Mercosul trate de forma autônoma com a União Europeia. A região sofre pressões dos EUA, inclusive do FMI. A Argentina está endividada, praticamente falida financeiramente por toda a vida devido àquela dívida contraída por Macri com o FMI.
Os passos sérios que integram nossos países ainda são muito fracos. A ascensão da esquerda e progressista não consegue concluir a integração; a Unidade essencial da região que conta com a CELAC, atua como ferramenta integradora. Cada país deve se defender e é muito difícil encontrar condições totalmente favoráveis. Esses projetos de soberania, autônomos dos EUA e da Europa, são encabeçados por correntes nacionais que avançam e recuam ao ritmo de suas possibilidades. Um exemplo claro é o que acontece na Argentina. O Kirncherismo é a ala esquerda do projeto de massas e Cristina tem que lidar com a situação em terreno lamacento. Ela propiciou a presidência de Alberto Fernandez em 2015 para derrotar eleitoralmente a direita. Alberto fez um governo de centro flertando com a mídia, poder judiciário e não cumpriu com tudo o que se esperava socialmente.
Talvez seja necessário um terreno mais firme para avançar, um acúmulo de forças que está na base de fortes medidas no papel do Estado e dos direitos sociais. Mas entendamos que essa perspectiva tem seus riscos se o projeto não crescer culturalmente, politicamente e militantemente. Sem reivindicar analogias com o Brasil, jogam-se as cartas com o forte protagonismo de Ignácio Lula e acordos muito amplos que incluem uma parte do centro. O PT faz e negocia acompanhamentos. Cristina também negocia forças e lideranças que permitem uma solidez adequada para seguir o caminho da Pátria Grande e da autonomia dos EUA. Dessa forma, é possível não retroceder e esperar por condições que permitam o crescimento. Acho que essa é a estratégia do peronismo de esquerda. O perigo da direita violenta, anti-Estado e anti-direitos existe e essa direita tem uma base social importante.
Não por acaso tentaram assassinar a Cristina Kirchner e o Judiciário fez vista grossa. Lembremos que em 2018 tentaram assassinar com um drone a Maduro e parte da alta liderança do governo. Devemos entender que certas lideranças estão na mira do império e esses ataques são feitos nos porões do crime e do poder!
A esquerda infantil pensa que transferir o poder para o povo é uma questão de vontade. Isso acontece com o PCV e outros grupos “salvadores” que se dedicam a fazer política, atacando Maduro, Cristina, Evo, Arce, Petro, e os culpam por políticas de “rendição”. E enquanto os EUA reativam a guerra contra a Venezuela, apertam os governos progressistas, alguns esquecem a gestão de Trump. Ele exigiu lealdade absoluta de Guaidó e com outros apátridas organizou tentativas de invasão. A ideia que Trump manejou foi tomar a Venezuela e depois tirar da cabeça o Guaidó e sua camarilha. John Bolton diz isso em seu livro: “A sala onde aconteceu” de 2022. E claramente o plano era roubar o petróleo e invadir os campos de petróleo.
É inacreditável, Oscar Figueres, secretário-geral do PCV, acusa Maduro: “há um novo pacto de elites entre as cúpulas do governo e a oposição”. E muito revoltados com as inabilitações, eles ficam com dó da Maria Corina? Enquanto os chavistas de braços torcidos buscam comida em qualquer lugar, enfrentando o bloqueio que tira a batata do povo! Delcy Rodrigues anunciou que estão sendo realizadas 340 feiras livres com a distribuição de 2.500 toneladas de proteína animal; anunciou também a Feira do Cardume onde foram distribuídos 40 quilos de proteína marinha. Em Caracas são realizadas 7 feiras livres e a venda do peixe é a preço solidário. Camaradas, o bloqueio é a causa dos problemas e devemos RESISTIR!!!
Devemos unir esforços ajudando a elevar as condições de vida, melhorar os direitos, discutir onde a Revolução está parada. Atirar pedras de fora e distorcer a realidade só favorece o inimigo que ainda está presente no país e fazendo estragos. A GUERRA não acabou e o perigo que buscam invadir a Venezuela é latente. O extremismo gringo está de pé. É por isso que a etapa democrática está ligada à defesa irrestrita da Revolução Bolivariana que continua fazendo história e iluminando os povos. Não por acaso, 120 países não alinhados deram total apoio à Venezuela. Também não é por acaso que a China denuncia os ataques ao país bolivariano na ONU. E muito menos verdade que o Irã colaborou e colabora na recuperação da indústria do petróleo. Com a Rússia, os acordos de amizade estão plenamente desenvolvidos. Entendendo que a Rússia está travando uma guerra com o mundo ocidental fascista que usa a Ucrânia em seus planos de destruição. O PCV interpreta de forma infantil e, desorientado; ataca seus aliados forçados pela situação. Entenda, irmão, você não pode ser tão míope. Não está em discussão a Revolução Proletária, mas como acompanhar projetos anti-imperialistas. E como diz J.Posadas, “O Estado Revolucionário” é o caminho obrigatório para o Estado Operário.
Maduro cresceu em liderança e agora orienta a Venezuela a fortalecer seus laços na Região, inclusive fortalecida com os acordos com a Colômbia e Petro. A Venezuela cresceu com o Brasil, onde Lula abriu as portas da integração. Possivelmente será reinserido no Mercosul e poderão ser acordadas fortes medidas econômicas. A Venezuela precisa de muitos alimentos e pode oferecer produtos petroquímicos, petróleo e outros itens em troca. A integração é o caminho que vai libertar a região, sem interferências nem guerras. Povos livres e soberanos! Vamos ver se os críticos equivocados se unem e adicionam seu trabalho às medidas necessárias dos latino-americanos. A Revolução precisa crescer na região. Retomando a liderança do Comandante nos países vizinhos que fizeram do protagonismo bolivariano um poder político, justamente essa carência não permite acordos fortes que ajudem a aliviar o bloqueio e as sanções, inclusive um comércio exitoso que permitirá recursos super-necessários ao país bolivariano em todos os sentidos. Desta forma, o futuro anti-imperialista tem seu sucesso garantido!
Artigo de Pedro Alonso
Publicado no:
19/07/23 – www.aporrea.org/ideologia/a323322.html