Homenagem a Rui Oswaldo Aguiar Pfutzenreuter  aos 51 anos de seu assassinato

Rui Oswaldo Pfuzenheuter

Rui Oswaldo Aguiar Pfutzenreuter foi dirigente do PORT-P (Partido Operário Revolucionário Trotskista-Posadista), assassinado pela ditadura em abril de 1972. Em abril de 2023, completaram-se 51 anos do seu triste desaparecimento físico. Queremos render nossa homenagem a este bravo revolucionário e solidariedade a seus familiares, pelo seu exemplo de dignidade e lealdade diante dos sonhos e ideais de milhões de brasileiros e seres deste planeta que lutam pela justiça social, a soberania dos povos e o ideal socialista perseguido por Rui Oswaldo em vida.

O texto abaixo é uma reprodução de uma homenagem publicada pelo Jornal Revolução Socialista, Corrente Posadista do PT, em 22 de julho de 2013.

Citamos aqui, algumas palavras do seu irmão Rogério à Comissão da Verdade: “As um condições em que produzi o material para recuperar toda a memória sobre a trajetória da vida de militante revolucionário de meu irmão Rui Oswaldo Aguiar Pfutzenreuter são, como podem calcular, bastante precárias, pois a ditadura além de tê-lo eliminado fisicamente, buscou destruir documentos, registros, intimidando ao máximo companheiros, amigos e familiares, para apagar o exemplo de dignidade e dedicação de Rui à luta pela transformação social no Brasil e no mundo. Não conseguiram, nós estamos aqui seguindo a mesma luta de Rui, assim como milhões de revolucionários em todo o mundo! Por isso, saúdo o trabalho desta Comissão da Verdade porque tem atuado para reconstruir a verdadeira trajetória de vida de todos aqueles que deram suas vidas pela construção de uma sociedade justa e solidária, na qual o exemplo de revolucionários como Rui e tantos outros fica para sempre como padrão ético e estímulo de luta para as novas gerações que, informadas corretamente do heroísmo e do desprendimento digno dos que caíram em combate, terão valores e referências as mais elevadas para continuarem esta mesma luta!”

Rui Oswaldo deu sua vida pelas ideias, possuía uma causa, seguida através de anos de preparo, de leitura e pesquisas, de discussões, estava baseado em horizontes e razões muito claras: de construir uma nova sociedade! Em determinado momento a luta era pela transformação, porque serviria para ganhar terrenos, mas fundamentalmente não era somente uma revolta contra a ditadura, mas pelo quadro crítico e de atraso em que os domínios econômicos e culturais estrangeiros se enraizavam mais forte em nossa pátria e toda nossa América Latina. Foi estudante de jornalismo, iniciou seu envolvimento político no meio universitário, naquela Porto Alegre efervescente onde o nacionalismo de Vargas voltava acentuadamente nas ações de Jango, e na resistência de Leonel Brizola, que, por meio da Campanha da Legalidade, que promoveu uma exemplar aliança cívico-militar, levantando todo o povo gaúcho, em armas, em defesa da posse de Jango na presidência, seu legítimo herdeiro face a renúncia de Jânio Quadros.

Neste ambiente de muita vida política, Rui Oswaldo, que estudava jornalismo e sociologia política na UFRGS, carregava consigo, por este fato, a responsabilidade de devolver ao povo o privilégio de ter conseguido ingressar na universidade pública. Estudou muito, leu muito, adquiriu amplo conhecimento e bagagem cultural, e entre 1964/65 conheceu o Partido Operário Revolucionário Trotskista – Posadista – PORTP, a porta que lhe permitiu desenvolver grande maturidade política, além de satisfação humana e ideológica, como constatamos na convivência com ele, que lhe acompanharam pelo resto de sua vida. “Todos aqueles que o conheceram, militaram com ele e mesmo nós, familiares, comprovamos como Rui, na vida cotidiana, demonstrava grande determinação e centralização nas tarefas de construção da IV Internacional Trotskista-Posadista.” Além disso, o seu relacionamento com os familiares e amigos era sempre marcado por gestos de fraternidade e simplicidade. Tinha sempre grande preocupação por criar um ambiente de elevação cultural, debatendo o sentido e o significado de filmes, músicas, descobertas científicas, livros, personagens da história e suas ideias como Beethoven, Freud, Mozart. Dedicava grande atenção à musica clássica, destacando sua enorme admiração pela Sexta Sinfonia de Beethoven, conhecida como a Pastoral. Expressava ainda grande preocupação pelos artistas da URSS, como o pianista Sviatoslav Richter. Sempre que podia, buscava convencer a família, normalmente com sucesso, a concentrar-se na audição das grandes obras clássicas. (*)

Deve-se resgatar o conteúdo de sua vida, para que sobrevivam suas ideias. Suas publicações eram produto de sua aplicação e íntegra conduta, sabiamente vividos em seus poucos anos de vida, em plena convicção enraizadas desde sua juventude, que conscientemente construiu e estruturou-se na missão de ser um bem público, desprovido de ambições pessoais, para deixar esta inestimável contribuição, edificada na sabedoria com participação disciplinada em um funcionamento centralizado, vigoroso, coletivo e partidário.

Rever suas ideias, e as da equipe com a qual atuava, é tarefa importante desta Comissão, avaliar o conteúdo, o que em determinado momento se discutia. Rui Oswaldo deixou inúmeros escritos, deixados à disposição desta Comissão da Verdade – sobre os temas políticos centrais daquele período pré-Golpe de 64. Em seus escritos, revelam-se as posições do PORT(Posadista) de apoio crítico ao nacionalismo-revolucionário de João Goulart, de apoio à Revolução Cubana, da construção do Partido Operário Baseado nos Sindicatos e da função histórica da União Soviética.

Histórico

A primeira prisão de Rui deu-se exatamente por realizar atividades de resistência ao golpe de 1964, ainda em Porto Alegre. Tinha então 20 anos. Mesmo assim, quando seu pai foi procurá-lo na prisão, um general que comandava as operações disse-lhe: “Ele é um jovem muito avançado para o seu tempo, está 50 anos na frente, vai ter que ficar preso mais tempo”, registrou Seu Vadico, da fala do general sobre seu filho preso.

Rui, tal como seu camarada Olavo Hansen, também militante posadista, assassinado em maio de 1970, pela OBAN, estava vinculado ao setor de imprensa e publicação do PORT. Embora fosse uma pequena equipe, era bastante atuante no meio operário, estudantil, entre intelectuais e artistas, além de registrar uma ação intensa no movimento camponês do Nordeste, junto às Ligas Camponesas, onde também um outro dirigente do PORT foi assassinado, o camarada Jeremias, em Pernambuco. Era uma imprensa com uma produção intensa, diversificada e numerosa, precisa e audaciosa para a época, abordando vários temas das condições do país e do mundo. Publicavam-se sobretudo textos do dirigente da IV Internacional, J. Posadas, inclusive temas culturais e científicos, sobre o papel da arte, da música e questões que envolvem aspectos culturais relevantes para a compreensão e absorção do modo de vida do ser militante e socialista, ajustando e complementando a teoria à pratica da vida militante revolucionaria socialista.

Grande parte destas publicações, no período de Rui Oswaldo, foi realizada em condições clandestinas, sob risco extremo, mas continham transparências de interesse público, de combate ao domínio imperialista, circulando nos meios da esquerda, dos intelectuais e militares nacionalistas e progressistas, do clero, dos sindicatos urbanos e camponeses, estudantes, e dos deputados mais atuantes. Durante a ditadura, por várias vezes, Rui (Marcos) atravessava as várias fronteiras limítrofes do Brasil, principalmente com o Uruguai e a Argentina, para entregar pessoalmente as ideias do jornal Frente Operária ao nacionalista Brizola e a tantos outros exilados.

No futuro, historiadores haverão de pesquisar e reeditar estas preciosas publicações “para as gerações futuras”, como dizia Marcos, que servirão para assimilar, compreender e se utilizar de seu conteúdo político. Mais do que um ajuste pelo reconhecimento daquelas ideias, sua audácia política ultrapassava o intuito de derrubar a ditadura, mas de elevar as condições para construir um verdadeiro Estado revolucionário, em direção ao socialismo, exemplificando experiências mundiais bem-sucedidas para solucionar problemas que o sistema capitalista vigente é incapaz de resolver. Nestes textos que Rui (Marcos) e seus camaradas escreviam, publicavam e divulgavam, havia a preocupação constante por construir a confiança no futuro socialista da humanidade.

Estas publicações – para as quais Rui trabalhava diretamente, escrevendo ou editando – traziam a análise marxista sobre o processo revolucionário mundial, a luta do povo do Vietnã contra o imperialismo ianque, sobre os desafios do governo socialista de Salvador Allende, no Chile, sobre o processo nacionalista-revolucionário do governo Alvarado, no Peru, do avanço da Revolução em Cuba, a função histórica da URSS. Esses eram temas que sempre suscitavam forte interesse e debate na vanguarda operária, estudantil, entre os setores populares da Igreja, os intelectuais.

A Revolução Cubana foi um dos temas que provocou diferenças entre o trotskismo, com os trotskistas latino-americanos defendendo energicamente o processo revolucionário da Ilha caribenha, ao passo que setores trotskistas da Europa, que já haviam se transformado em movimentos meramente anti-URSS, mais do que anti-Stalin, punham dúvidas sobre o caráter revolucionário do movimento liderado por Fidel Castro e Che Guevara. O Jornal Frente Operária desenvolveu intensa campanha em defesa da Revolução Cubana, assim como do papel progressista de correntes militares nacionalistas e anti-imperialistas, que estavam promovendo importantes transformações no Peru, ou no Panamá, sob a direção do General Omar Torrijos, do processo revolucionário da Líbia, dirigido por Muamar Kadafi e, mais tarde, episódio que nem Rui nem Olavo Hansen chegaram a ver, embora previssem e defendessem em sentido histórico, o processo da Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974, em Portugal, sob a liderança do Movimento das Forças Armadas.

A defesa da função histórica da URSS era um tema permanente em qualquer conversação política com Rui Oswaldo Pfutzenreuter. Das correntes trotskistas, apenas os trotskistas-posadistas fizeram, sistematicamente, a diferenciação entre o que era a degeneração da direção política da URSS e sua função progressista objetiva na defesa e sustentação da Revolução em Cuba, do Vietnã, dos movimentos de libertação da África, como no apoio ao MPLA, em Angola, e à FRELIMO, em Moçambique, da OLP. A defesa dialética do movimento do General Nasser, no Egito, era um dos argumentos que Rui desenvolvia também com o intuito de demonstrar o papel progressista da URSS- apesar das limitações burocráticas de sua direção –, pois naquele período os soviéticos ampliavam sua presença e cooperação no Oriente Médio, seja no apoio a Nasser, como a Arafat, como também a Kadafi. Apoio político, econômico, mas também militar.

Rui não teve tempo de ver, mas a função revolucionária de Cuba, tão intensamente defendida por ele e pelos posadistas, veio a ser comprovada, uma vez mais, alguns anos mais tarde por meio de um acontecimento formidável: por solicitação de Agostinho Neto, presidente de Angola, Cuba envia para a África cerca de 350 mil combatentes, que foram capazes, junto com soldados angolanos e namíbios, de derrotar e expulsar o exército da África da Sul dos territórios que havia invadido. Tal epopeia motivou Nelson Mandela a declarar: “A humanidade deve o fim do regime do Apartheid a Cuba!!!” Era esta a função revolucionaria de Cuba e da URSS tão defendida por Rui em seus escritos, seus artigos, suas conferências, suas intervenções e em toda a sua militância trotskista-posadista!

Tais temas não eram de compreensão simples nem unânimes no seio das esquerdas, mas eram defendidos com grande habilidade e profundidade argumentativa por Rui e as equipes de militantes trotskistas-posadistas que atuavam nos sindicatos, no movimento estudantil, nos núcleos de intelectuais, sempre buscando formatar a construção de uma Frente Única Anti-imperialista e por Liberdades Democráticas para derrubar a ditadura. Rui e os posadistas argumentavam sobre a completa impropriedade e falta de condições históricas para qualquer opção pela luta armada naquele momento no Brasil, no enfrentamento à ditadura, sustentando que ações armadas isoladas, sem base e vinculação nos movimentos de massas, seriam utilizadas pela ditadura para justificar uma repressão ainda mais intensa, isolando diversos segmentos da esquerda do conjunto das forças progressistas, especialmente dos sindicatos e de setores democráticos, separando-os entre si, no intuito de prolongar as medidas repressivas.

Tema de especial prioridade na militância de Rui, do PORT e dos simpatizantes posadistas era a defesa sistemática da necessidade de formação de um Partido Operário Baseado nos Sindicatos, o POBS, como forma para centralizar a classe operária, dar-lhe um centro politico, viabilizar a sua comunicação com outros setores progressistas da sociedade até então sem unidade política. Os processos revolucionários se multiplicavam no mundo. Os EUA eram derrotados no Vietnã, estala a Revolução dos Cravos, mais tarde a Revolução Sandinista da Nicarágua e a Revolução Iraniana. Rui e Olavo já tinham sido assassinados, mas as ideias pelas quais lutavam estavam sendo assumidas por milhões de lutadores sociais, por povos inteiros. É assim que vimos nascer o PT no Brasil, com base exatamente nos sindicatos. Em Rui e Olavo Hansen estavam dois abnegados militantes pela construção de um partido formado por operários. Argumentaram anos a fio em defesa desta palavra de ordem, o POBS, exatamente na região operária de São Paulo e do ABC. Não puderam ver quando depois de várias experiências de greves que eletrizaram todo o país e o mundo, debilitando ainda mais a ditadura, uma corrente operária, liderada por Lula, convoca a formação do Partido dos Trabalhadores. O que nos faz lembrar uma canção revolucionária do espanhol Labordeta que, em certo momento, diz “…também será possível, que esta maravilhosa manhã, nem tudo, nem eu, nem aquele outro, a cheguemos a ver, mas há que empurrá-la para que possa acontecer”

Hoje, 33 anos depois do nascimento do PT, nós, da corrente posadista do PT, seguimos a luta de Rui Oswaldo, defendendo permanentemente a sua construção, colaborando para que supere suas dificuldades, mas o PT já tem conquistas a exibir. Redução do desemprego, o impulso à ampliação do emprego com carteira assinada, o aumento do salário mínimo, os programas sociais que reduziram a miséria extrema e a fome, a reconstrução da indústria naval, uma política externa progressista, como apoio à integração da América Latina, o apoio a Cuba e à Venezuela são partes importantes do programa do PT já aplicados. Evidentemente, o PT tem apenas parcelas de poder, não tem o controle pleno do Estado, não tem maioria, é obrigado a governar em composição com outras forças, mas, mesmo assim, já começou a fazer o Brasil mudar. Ainda falta muito, falta a reforma agrária, a estatização de setores importantes da economia, a eliminação total do analfabetismo e das favelas, mas o PT, que enfrenta provas difíceis, conta com o apoio fundamental dos trabalhadores, de intelectuais e de movimentos progressistas para superar os desafios que são colocados para impedir sua caminhada em direção a uma transformação social profunda do Brasil. Nasceu baseado nos sindicatos e é uma força decisiva na transformação do Brasil hoje!

Uma conclusão fundamental que aqui fica é que Rui Oswaldo foi eliminado porque possuía importantes ideias, ideias estas que não serviam ao sistema, ideias perigosas para o sistema capitalista, o qual, por isso, teve de eliminá-lo. Não foi possível aceitá-lo discutindo ou dialogando. Não foi possível cooptá-lo, não foi possível intimidá-lo, não foi possível domesticá-lo ou corrompê-lo. Tinham que matá-lo!!!

A Comissão da Verdade merece ser apoiada por todos os setores sociais interessados na verdade e na justiça. Deve apurar e responsabilizar quem era o médico legista Isacc Abromovich, que assina um laudo falso, criminoso! Deve apurar quem eram os funcionários e carrascos que estavam naquele dia 15 de abril de 1972 na OBAN, pois são todos eles responsáveis pelo bárbaro e covarde assassinato de Rui. É mentira que ele tivesse trocado tiros com agentes da repressão! Os documentos provam que o PORT e os posadistas opunham-se e argumentavam contra a opção por ações armadas por parte da esquerda naquele momento da história! Nossas palavras de ordem naquele momento eram “Frente Única Anti-imperialista” e “Por Liberdades Democráticas”, convocando operários, estudantes, intelectuais, cristãos progressistas, militares nacionalistas e democráticos para derrubar a ditadura. E, também, pela formação de um Partido Operário Baseado nos Sindicatos. Não existiam condições para ações armadas contra a ditadura e esta se aproveitou de algumas ações para justificar o endurecimento da repressão e seu prolongamento. Rui não estava armado, a orientação política do PORT era exatamente oposta; portanto, não passa de grosseira mentira a versão da ditadura de que Rui foi morto em troca de tiros com agentes. Foi morto sob tortura! Assim como Olavo Hansen! Aliás, em suas raras visitas à família, sabendo do risco de vir a ser preso, Rui sempre dizia ao nosso pai: “eu não uso armas, se eu for preso um dia, não encontrarão comigo nem um canivete; será mentira se disserem que estava armado ou que reagi”.

Entendemos que a Comissão da Verdade, convocada pela presidente Dilma Rousseff – que conseguiu sobreviver ao martírio da tortura e continua na luta – tem a responsabilidade de apurar não só as razões das mortes, mas também esclarecer o porquê de tanto ódio e sangue promovidos neste país. Aqui do lado, há alguns anos, na Venezuela, o líder Hugo Chávez para manter-se no poder, legitimamente conquistado pelo voto popular, teve de enfrentar golpes de todo tipo, e, para isso, teve de criar uma relação de forças por meio de uma aliança civil e militar, para continuar seu projeto revolucionário de transformações populares. Por isso, não se trata tampouco de transformar as averiguações da Comissão da Verdade num julgamento contra os militares brasileiros em bloco. Estamos convencidos de que existem soldados e servidores das Forças Armadas que não condividiram as atrocidades da ditadura, que estão ao lado do povo, da justiça social, e da defesa da soberania nacional e que estão aptos a entrar pela estrada da luta independentista da América Latina hoje junto à Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina, à Unasur e à Celac.

Contudo, o conteúdo de sua vida, sua luta, sua história, suas ideias não morre, nada disso fica lacrado naquele caixão de zinco em que o corpo foi entregue à família, com a proibição de abri-lo, no que a tortura se estende à família, multiplicando a dor e o sofrimento. As ideias sobrevivem, caminham, não se lacram em caixões de zinco! Torna-se cada vez mais necessário estudá-las, conhecê-las e divulgá-las, apesar do tempo transcorrido, pois são plenamente aplicáveis e necessárias ao progresso da humanidade para a construção do socialismo.

Comitê de Redação
Jornal Revolução Socialista
PosadistasHoje

Frases extraídas do diário de Rui Oswaldo:

“Deixo aqui lavrada a minha profissão de fé marxista, o meu propósito revolucionário, sustentado dentro do trotskismo, de minha luta, de minha integração total, consciente, de minha ação pelo progresso, pelo socialismo.”

 “E sei dos riscos, dos perigos. Mas sei também que embora me eliminem fisicamente, jamais poderão varrer a minha contribuição, derrubar toda valiosa herança que deixo à humanidade.”

 (*) Alexandre Direne, falecido companheiro de ideias e familiar de Rui Oswaldo contribuiu para a redação deste documento.

Foto: Rui Oswaldo Pfutzenreuter (crédito: Vadico de Orleans)

 

 

 

 

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